O ecoturismo (ou turismo ecológico) é a modalidade de viagem que tem baixo impacto no meio ambiente, utilizando o patrimônio cultural de maneira sustentável, conservando e conscientizando sobre a natureza. No Brasil, este tipo de turismo tem chamado cada vez mais a atenção de visitantes nacionais e internacionais, principalmente por causa da diversidade presente por aqui. O país, inclusive, é um dos 18 mais diversos do mundo, segundo o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).
Entre 2018 e 2019, o número de visitantes em unidades de conservação federais cresceu 20,4%, conforme dados do ICMBIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). No pós-pandemia, a tendência é de ainda mais crescimento. Isso porque os viajantes estão procurando lugares fora das rotas tradicionais, onde podem ter experiências únicas de imersão cultural e ambiental, a exemplo da Slow Travel.
De acordo com o Portal Sebrae de Ecoturismo, com base em dados do Ministério do Meio Ambiente, o Brasil possui:
- 2.201 Unidades de Preservação dentre as federais, estaduais e municipais, dos quais:
- 698 são de proteção integral, como Estações Ecológicas, Monumentos Naturais, parques nacionais, estaduais ou municipais, Refúgios de Vida Silvestre e Reserva Biológica
- 1.503 unidades são de uso sustentável (florestas, reservas extrativistas, de desenvolvimento sustentável, de fauna, áreas de proteção ambiente e relevante interesse ecológico)
Ecoturismo em segurança
Descobrir e desbravar novos destinos requer segurança. Não é aconselhável se aventurar sozinho, sobretudo em áreas desconhecidas. É necessário buscar profissionais especializados que conhecem a região e, portanto, sabem dos riscos e possíveis imprevistos que podem ter pelo caminho, além de possuírem equipamentos e procedimentos para manter a segurança e em casos de emergência. A dica vale, principalmente, para o viajante que pretende praticar algum esporte de risco, como rafting, escalada e bungee jump.
Ao procurar um profissional especializado, seja independente ou de uma empresa, é preciso observar se ele respeita as boas práticas internacionais – atualmente, existem normas ISO (International Organization for Standardization) e ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) que devem ser seguidas. Com a pandemia, também é importante verificar se o local – unidade de preservação, parque, etc – e seus agentes – hotéis, guias, etc – seguem medidas de biossegurança.
Um exemplo é que Bonito (MS), uma das principais cidades de referência do ecoturismo mundial, recebeu o selo “Safe Travel” do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC na sigla em inglês) em 2020. O reconhecimento foi entregue após o município ter implementado as medidas de biossegurança preconizadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para prevenção contra o coronavírus. Diversos setores do turismo local foram envolvidos no desenvolvimento e na implementação de protocolos.
Preservação da natureza
Outro ponto importante é verificar se o agente contratado, assim como o município em si, está capacitado e adota boas práticas para a preservação da biodiversidade local, afinal, toda atividade turística gera algum impacto. É imprescindível que o lugar encontre um modelo de desenvolvimento turístico sustentável e que gera ocupação e renda para a comunidade local, resultados econômicos e financeiros para o empreendedor e o fortalecimento da conservação da natureza.
O verdadeiro ecoturismo envolve os setores público e privado, a comunidade e os visitantes para desenvolver e colocar em prática as medidas sustentáveis. Para isso, é necessário que haja a conscientização e capacitação desses agentes, além de atitudes como a limitação no número de visitantes em determinado local a fim de minimizar os impactos do homem na natureza. A dica é garantir que o destino, a hospedagem e os guias escolhidos sigam os princípios socioambientais.
Para os meios de hospedagem, é importante oferecer uma estadia que combine com os princípios e valores do viajante. Ter uma operação que leve em consideração a necessidade de maior sustentabilidade, cultivar o relacionamento com a comunidade local e oferecer produtos biodegradáveis e que não sejam testados em animais são ações de primeira necessidade.
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