As famílias já não deixam mais os pets para trás quando viajam. Atualmente, existem muitos hotéis, restaurantes e outros ambientes pet friendly que garantem uma experiência única para humanos e seus amigos de quatro patas. Se a viagem incluir um voo, é preciso planejamento e preparo, já que as companhias aéreas têm uma série de regras e restrições envolvendo o transporte de cães e gatos.
A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) não regulamenta o transporte de animais domésticos – a única determinação é que as empresas têm total liberdade para decidir sobre a “logística pet”. Portanto, no Brasil, cada companhia possui regras próprias relacionadas aos critérios e às restrições para o embarque de bichos de estimação, tanto na cabine junto com o tutor quanto no porão das aeronaves.
Conheça as regras
Se você está planejando uma viagem nacional com seu pet, é importante verificar no site da companhia aérea quais são as regras vigentes, já que elas costumam ser atualizadas frequentemente. A única exigência que têm em comum é que o animal deve estar em uma caixa ou bolsa de transporte. Mesmo assim, o limite de tamanho e peso varia entre elas.
Então, antes de chegar ao aeroporto com seu amigo de quatro patas, sempre verifique:
- Restrições de raça e tamanho
As companhias aéreas podem ter restrições quanto à raça e ao tamanho dos pets permitidos na cabine. Normalmente, são autorizados animais de até 10 quilos e, em alguns casos, esse limite considera o peso do pet somado ao da caixa ou bolsa de transporte.
Também há restrições para cães e gatos que viajam no porão do avião. Ainda que o tamanho e o peso permitidos sejam maiores, em geral, na casa dos 40 quilos, algumas raças não são permitidas, como as braquicefálicas (caracterizadas pelo focinho curto e com tendência a problemas respiratórios).
- Requisitos de contenção
Conforme mencionado, os animais devem sempre estar em um recipiente próprio para transporte. No entanto, quando o pet é despachado, as regras ficam ainda mais rígidas e as companhias aéreas são mais rigorosas com o tamanho, visando garantir que o indivíduo tenha espaço suficiente para uma viagem confortável, e o modelo da caixa, que precisa ter um modelo de trava considerado mais seguro para evitar fugas.
- Taxas e reserva
Embora não seja necessário comprar uma passagem, as empresas aéreas cobram uma taxa para transportar pets – em 2023, o valor varia de R$ 150 a R$ 300 por trecho nacional e de R$ 250 a R$ 600 por trecho internacional. Além disso, a família precisa pagar a quantia com antecedência para reservar a vaga do bicho de estimação, uma vez que a maioria das companhias limita a quantidade de pets por voo.
- Critérios de saúde
No Brasil, não há determinações sobre quais critérios de saúde são exigidos para os pets viajarem em voos domésticos. Algumas companhias exigem comprovação de que a vacina antirrábica está em dia, assim como um atestado de saúde emitido por um veterinário. Mesmo não sendo uma regra, a recomendação é que o animal passe por uma avaliação médica antes de embarcar.
Cuidados para voos internacionais
Quem deseja explorar outros países na companhia do seu pet precisa conhecer não apenas as regras das companhias aéreas – cujos pontos de atenção são os mesmos mencionados acima –, mas também as leis e normas do destino. Alguns países exigem vacinas específicas e quarentena do animal, e todos requerem o CVI (Certificado Veterinário Internacional) atestando a saúde do indivíduo.
Ainda há casos de países que permitem a entrada de pets em voos comerciais, mas em aeroportos ou horários específicos. Ademais, caso você deseje levar coelhos, hamsters e outras espécies, é preciso confirmar se a entrada desses animais como bichos de estimação é aceita no país. Então, o ideal é checar todos os pontos antes de agendar a viagem.
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